E o Oscar foi para… a normalização da pornografia
O Oscar aconteceu no último domingo, e se você acompanhou a premiação, deve ter percebido algo interessante (ou no mínimo preocupante): a forte presença de filmes que exploram cenas sexuais de forma cada vez mais explícita.
Produções premiadas, como Anora e Emilia Pérez, abordam a sexualidade, trazendo cenas que muito se parecem com vídeos de pornografia. Mas essa não é uma tendência isolada. Ano após ano, o cinema tem abraçado e premiado o sexo explícito, e isso se tornou praticamente um requisito nas grandes produções. (Qual foi o último filme que você assistiu sem qualquer cena erótica?)
Isso acontece porque o cinema não apenas conta histórias — ele reflete e molda a cultura. E a mensagem sendo reforçada é clara: o sexo explícito está mais normalizado do que nunca.
Já não bastasse o crescente acesso à pornografia, a exposição a cenas eróticas está cada vez mais comum em filmes, séries, jogos, animações, redes sociais e até mesmo nas músicas.
Qual o problema?
A constante exposição ao sexo afeta nossa sensibilidade: nossa percepção do sexo como algo profundamente íntimo e sagrado, abre precedentes para pecados de imoralidade e adultério e afeta negativamente nossos relacionamentos e até mesmo identidade.
Porteiros do coração
Somos bombardeados com sensualidade e erotismo por todos os lados. Mas isso não significa que somos vítimas da cultura.
James K. Smith fala da importância de sermos curadores do coração, selecionando minuciosamente aquilo que “deixamos entrar” por meio de nossos hábitos e práticas. Mas esse conceito não nasceu na era contemporânea. Os pais do deserto já ensinavam sobre a necessidade de vigiar os pensamentos que desviam o coração de Deus. Evágrio Pôntico propôs que somos porteiros do coração, permitindo ou barrando a entrada daquilo que nos “afasta” de Deus.
O que você tem deixado entrar na sua mente e coração?
Pra te ajudar a se relacionar com a cultura, pergunte-se:
✔️ Qual a mensagem que está sendo passada?
✔️ Isso condiz ou contrapõe os valores e princípios da Bíblia?
✔️ Estou sendo um bom porteiro do coração ou apenas leviano com aquilo que consumo?
Lembre-se: A arte nunca é neutra. Tudo o que você consome está, de alguma forma, moldando quem você é.
Israel x Hamas: O que você precisa saber
No vídeo desta semana, o professor Victor Porto explica e analisa os conflitos recentes entre Israel e Hamas na Palestina.
A Quaresma ainda importa?
Muitos cristãos ao redor do mundo iniciaram, na última quarta-feira, a Quaresma — um período de 40 dias (excluindo os domingos) que antecede a Páscoa. Mas o que significa esse tempo para nós, cristãos protestantes? Devemos observá-lo? E, se sim, de que forma?
Quaresma não é só para católicos
A tradição reformada sempre enfatizou a suficiência das Escrituras e rejeitou a ideia de que certas práticas litúrgicas devem ser obrigatórias para os cristãos. No entanto, a ênfase da Quaresma — arrependimento, oração e reflexão sobre a cruz — são valores bíblicos essenciais.
Muitos cristãos reformados têm redescoberto a riqueza espiritual desse tempo, não como uma imposição religiosa, mas como um convite à devoção e à preparação para a Páscoa.
Observando a Quaresma
Para te auxiliar neste período, preparamos um Lecionário de Quaresma, um material que traz leituras diárias das Escrituras, a fim de conduzir sua mente e seu coração ao Cordeiro de Deus.
📖 Acesse o material gratuito aqui
Que neste tempo, seus olhos estejam fixos não em tradições humanas, mas em Cristo, na sua cruz e ressurreição!
O Reino de Deus é tomado à força?
A última edição do Teólogo Responde está no ar! Confira:
Até a próxima! Com mais notícias do mundo sob um olhar cristocêntrico.
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